quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

1.4 Atividade


Aproveitando os poemas e músicas trabalhados no gênero anterior (Poesia e Música), apresentamos para eles as autobiografias dos autores, as biografias foram dos seguintes músicos:

Depois de apresentar esses biografias, apresentamos os passos para realização de uma autobiografia(Fig 1). Uma das técnicas passadas foi a elaboração de perguntas, que seriam respondidas ao longo do texto dos próprios alunos, e a linha do tempo, ou seja, eles deveria colocar em um papel os pontos mais importantes e que chamava-lhes mais atenção em sua vida. 

Fig 1: Primeira página do slide sobre Autobiografia
Quando os alunos terminaram o rascunho escrito foram para o computador, para fazer o texto digitado. Como alguns alunos tinham alguma dificuldade em  utilizar o computador, foi preciso que as monitoras ajudassem.

Por motivos de confidencialidade e em respeito aos alunos, não colocaremos aqui as autobiografias feitas pelos alunos

Fotos




terça-feira, 13 de dezembro de 2016

[ Poema ] - Paixão


Foi nos olhos dela que encontrei
O sentido da existência.
E então, realmente me apaixonei
Por toda a sua essência.

O amor proibido é a luta
De duas pessoas que se amam
E que tentam fazer dar certo
Para não desistir dos sentimentos

E eu aqui, ainda te espero.
Não sei como, nem pra onde você foi.
Mesmo que o tempo passe, o cigarro apague
Quero ver você voltar e me amar.

O amor é uma coisa
Tão simples
Mas nem todo mundo sabe
Expressar o que sente

O que falar sobre o amor?
Que por instantes trás alegria
Mas outrora trás dor
Enfim! Quando acaba tal agonia?

A dor no peito, arde sem jeito
Inexplicavelmente não consigo entender
Por que gosto tanto de vc
E sim, eu irei conseguir, tirar essa dor que existe dentro de mim.

O mundo precisa de mais!
Mais amor, mais união
O mundo precisa de mais conscientização
O mundo precisa de mais!

Autores:
Cinthyéllen Ventura da Silva                        
Milla Marcely Nunes Alves dos Santos 
Rafael Fonseca Oliveira               
Mylena R.                       
Maria Isabel dos Santos                       
Laura Correia de Albuquerque                       

Karolaine Brasil 

[ Poema ] - Amor


Você me ensinou o que é certo
Também me ensinou o sentido
Da frase amor eterno.

A vida é uma oportunidade única
E quanto mais brincamos de odiar
Menos tempo sobra para amar.

Não sou homem, não sou criança
Não sei o que eu quero
Sou apenas uma menina
Que tem um amor belo.

Para o amor não tem distância
Para o amor não há fim
E isso nunca vai depender
Nem de você nem de mim

No meu jardim havia uma flor
E com sua beleza e amor
Ela me encantou, e com o um simples gesto...
Me apaixonou.

Sem ter imaginação do amor
Percebi que o saber não é a solução
Estudar o amor não é natural
O normal é sentir a mágica da paixão


Autores:
Bruno Mikael L. de Souza
Diogo Marcondes
Erilaine
Jane
Olga
Polyana Keylla

Turma: 9° A e 9° B

1.3 Atividade


Depois  de crônica trabalhamos com eles os gêneros poema e música. Para isso utilizamos os seguintes textos bases:
Logo após a apresentação dessas música, foi ensinado para eles os pontos principais de como elaborar um bom poema. Assim, dividiram-se em dois grupos para elaborarem um poema cada, neste, cada estrofe foi feita  por um aluno e depois recitado ao som do violão, o resultado está nesses documentos:














[Crônica - finalista] - O São João sem o brilho da fogueira (2014)


Hoje é noite de São João, observo as pessoas chegando ao grande evento da cidade. Muitos jovens alegres vibram com copos na mão, ao embalo de músicas que pouco se compreende, a não ser pelo trajeto do corpo que desliza até o chão num gingado sensual. Os enormes saltos das sandálias das mulheres contrastam com o piso em que elas dançam, embebedam-se e se divertem com entusiasmo de uma noite única. Hoje é noite de São João, procuro festejos alusivos a esta noite e não encontro. Onde está a fogueira? Só vejo o brilho dos faróis dos carros que se alternam em movimentos de inquietação. E os fogos que homenageiam a grande noite? Já não se ouve o estrondo provocado por eles. Apenas o barulho das músicas, com som cada vez mais alto é o que se nota. As madrinhas e seus afilhados em volta da fogueira, para onde foram? As comadres também estão em extinção, concluo. Hoje é noite de São João, vejo apenas a iluminação elétrica refletida nos postes que ofusca o brilho da noite. As pessoas, entretidas com celulares, teclando nas redes sociais com alguém distante, esquecem que estão no meio de uma multidão e permanecem sozinhas no mundo virtual. Ao redor das mesas, e não das fogueiras, todos festejam a ilusão daquela noite e, com o nascer do sol, vão para casa exaustos, com a certeza de terem festejado o São João. Tudo isso pensava durante a noite de São João enquanto me lembrava das conversas da minha mãe, olhava as velhas e amareladas fotografias nas quais minha família e vizinhos se encontravam felizes em volta da fogueira. Nesse momento alguém bate à porta. É minha querida madrinha de uma linda noite de São João, quando ainda existia o brilho da fogueira. Hoje é noite de São João?

Aluna: Suellém Vitória Santos de Oliveira, finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa em 2014

Professora: Francisca Rosineide de Lima Pereira Escola: E. M. E. F. I e II Antônio Carlos de Paiva – Olho-d’Água do Borges (RN) O

[Crônica - finalista] - Quem disse que domingo não tem feira?(2014)



E todo domingo é a mesma coisa. Grito da mãe, sono arrastado, café com pão quentinho e... feira!!! Domingo sem feira é como namoro sem beijo. E lá vamos nós. Mamãe se arma do carrinho e de quebra carrego uma bela sacola florida. Feira em Uberaba é assim: colorida, barulhenta, divertida, com cheirinho de churrasquinho de gato e lo-ta-da! Todos esperam ansiosos pelo principal evento dominical da cidade. Enquanto mamãe se mistura às outras senhoras discutindo o preço do tomate e experimentando um gostoso abacaxi, me pego a observar aquela imensidão de pessoas que, em grupos ou sozinhas, por ali perpassam sem nenhuma pressa, afinal... é manhã de domingo. Em cada rosto cansado um sorriso animado, o corpo acompanhando uma música que toca na barraca ao lado. Crianças sendo puxadas pelos pais que nem sequer observam a boca lambuzada de sorvete barato que comprou ali perto. E o pastel com garapa! Ah! Essa é a vedete da festa! Vem gente lá do centro da cidade só para experimentar essa gostosura da feira da “Badia”. Tem aqueles que ficam em festa e bailes e acabam se encontrando em uma barraquinha de pastel para repor as energias. Famílias caminham felizes com aquele bonito galo amarrado para o almoço de domingo na casa da avó. Sem contar as barracas que durante a semana estão em outras feiras menores e não menos importantes nos bairros mais afastados da cidade. É hora de voltar, mamãe se aproxima com frutas, verduras, doces, ovos e até uma muda de flor. Vamos para casa após desfrutar de momentos ricamente divertidos que estão sempre tão perto da gente, mas que nem sempre os vemos com olhos de gratidão.

Aluna: Rafaella Vitória dos Santos, finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa em 2014
Professora: Luciene Ribeiro de Carvalho Otaviano Escola: E. M. Adolfo Bezerra de Menezes – Uberaba (MG) 

sábado, 10 de dezembro de 2016

[2ºCrônica] - A rua


    E como em todas as manhãs, liguei o rádio e as matérias sobre minha rua estavam sendo contadas. Aquela rua, que não era movimentada pela amizade e alegria contagiante de seus moradores, hoje é conhecida pela violência. Não lembro dos bons tempos! Mas os moradores mais antigos falam que vez ou outra sempre se reuniam para comemorar datas festivas. Agora, porém, devido a violência, todos sentem medo de sentar nas calçadas para uma rodada de conversa como faziam.
   A minha rua, um dia, já foi viva e feliz com crianças correndo para lá e para cá, brincando, se divertindo. Um lugar de crianças felizes! Hoje essa animação só existe nas lembranças daqueles que tiveram  as crianças grnde sorte de aproveitar aqueles bons tempos... Hoje as crianças, assim como os adultos, são mantidos dentro de casa, jogando videogame e assistindo TV, simplesmente por que o mundo além de sua casa é perigoso.
   A rua chora, pois está triste e solitária, sem  a companhia dos moradores para com ela sonhar nas belas e apaixonantes luas cheias, sem a gostosa risada das crianças que em outros tempos ali se divertiam.
   Hoje tudo que escuto sobre a rua Brasília, na cidade de Arapiraca, são histórias assustadoras de assaltos, violência, e por isso ela chora, desejando um dia ser feliz outra vez.

Autora: Olga,9º ano