quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

1.4 Atividade


Aproveitando os poemas e músicas trabalhados no gênero anterior (Poesia e Música), apresentamos para eles as autobiografias dos autores, as biografias foram dos seguintes músicos:

Depois de apresentar esses biografias, apresentamos os passos para realização de uma autobiografia(Fig 1). Uma das técnicas passadas foi a elaboração de perguntas, que seriam respondidas ao longo do texto dos próprios alunos, e a linha do tempo, ou seja, eles deveria colocar em um papel os pontos mais importantes e que chamava-lhes mais atenção em sua vida. 

Fig 1: Primeira página do slide sobre Autobiografia
Quando os alunos terminaram o rascunho escrito foram para o computador, para fazer o texto digitado. Como alguns alunos tinham alguma dificuldade em  utilizar o computador, foi preciso que as monitoras ajudassem.

Por motivos de confidencialidade e em respeito aos alunos, não colocaremos aqui as autobiografias feitas pelos alunos

Fotos




terça-feira, 13 de dezembro de 2016

[ Poema ] - Paixão


Foi nos olhos dela que encontrei
O sentido da existência.
E então, realmente me apaixonei
Por toda a sua essência.

O amor proibido é a luta
De duas pessoas que se amam
E que tentam fazer dar certo
Para não desistir dos sentimentos

E eu aqui, ainda te espero.
Não sei como, nem pra onde você foi.
Mesmo que o tempo passe, o cigarro apague
Quero ver você voltar e me amar.

O amor é uma coisa
Tão simples
Mas nem todo mundo sabe
Expressar o que sente

O que falar sobre o amor?
Que por instantes trás alegria
Mas outrora trás dor
Enfim! Quando acaba tal agonia?

A dor no peito, arde sem jeito
Inexplicavelmente não consigo entender
Por que gosto tanto de vc
E sim, eu irei conseguir, tirar essa dor que existe dentro de mim.

O mundo precisa de mais!
Mais amor, mais união
O mundo precisa de mais conscientização
O mundo precisa de mais!

Autores:
Cinthyéllen Ventura da Silva                        
Milla Marcely Nunes Alves dos Santos 
Rafael Fonseca Oliveira               
Mylena R.                       
Maria Isabel dos Santos                       
Laura Correia de Albuquerque                       

Karolaine Brasil 

[ Poema ] - Amor


Você me ensinou o que é certo
Também me ensinou o sentido
Da frase amor eterno.

A vida é uma oportunidade única
E quanto mais brincamos de odiar
Menos tempo sobra para amar.

Não sou homem, não sou criança
Não sei o que eu quero
Sou apenas uma menina
Que tem um amor belo.

Para o amor não tem distância
Para o amor não há fim
E isso nunca vai depender
Nem de você nem de mim

No meu jardim havia uma flor
E com sua beleza e amor
Ela me encantou, e com o um simples gesto...
Me apaixonou.

Sem ter imaginação do amor
Percebi que o saber não é a solução
Estudar o amor não é natural
O normal é sentir a mágica da paixão


Autores:
Bruno Mikael L. de Souza
Diogo Marcondes
Erilaine
Jane
Olga
Polyana Keylla

Turma: 9° A e 9° B

1.3 Atividade


Depois  de crônica trabalhamos com eles os gêneros poema e música. Para isso utilizamos os seguintes textos bases:
Logo após a apresentação dessas música, foi ensinado para eles os pontos principais de como elaborar um bom poema. Assim, dividiram-se em dois grupos para elaborarem um poema cada, neste, cada estrofe foi feita  por um aluno e depois recitado ao som do violão, o resultado está nesses documentos:














[Crônica - finalista] - O São João sem o brilho da fogueira (2014)


Hoje é noite de São João, observo as pessoas chegando ao grande evento da cidade. Muitos jovens alegres vibram com copos na mão, ao embalo de músicas que pouco se compreende, a não ser pelo trajeto do corpo que desliza até o chão num gingado sensual. Os enormes saltos das sandálias das mulheres contrastam com o piso em que elas dançam, embebedam-se e se divertem com entusiasmo de uma noite única. Hoje é noite de São João, procuro festejos alusivos a esta noite e não encontro. Onde está a fogueira? Só vejo o brilho dos faróis dos carros que se alternam em movimentos de inquietação. E os fogos que homenageiam a grande noite? Já não se ouve o estrondo provocado por eles. Apenas o barulho das músicas, com som cada vez mais alto é o que se nota. As madrinhas e seus afilhados em volta da fogueira, para onde foram? As comadres também estão em extinção, concluo. Hoje é noite de São João, vejo apenas a iluminação elétrica refletida nos postes que ofusca o brilho da noite. As pessoas, entretidas com celulares, teclando nas redes sociais com alguém distante, esquecem que estão no meio de uma multidão e permanecem sozinhas no mundo virtual. Ao redor das mesas, e não das fogueiras, todos festejam a ilusão daquela noite e, com o nascer do sol, vão para casa exaustos, com a certeza de terem festejado o São João. Tudo isso pensava durante a noite de São João enquanto me lembrava das conversas da minha mãe, olhava as velhas e amareladas fotografias nas quais minha família e vizinhos se encontravam felizes em volta da fogueira. Nesse momento alguém bate à porta. É minha querida madrinha de uma linda noite de São João, quando ainda existia o brilho da fogueira. Hoje é noite de São João?

Aluna: Suellém Vitória Santos de Oliveira, finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa em 2014

Professora: Francisca Rosineide de Lima Pereira Escola: E. M. E. F. I e II Antônio Carlos de Paiva – Olho-d’Água do Borges (RN) O

[Crônica - finalista] - Quem disse que domingo não tem feira?(2014)



E todo domingo é a mesma coisa. Grito da mãe, sono arrastado, café com pão quentinho e... feira!!! Domingo sem feira é como namoro sem beijo. E lá vamos nós. Mamãe se arma do carrinho e de quebra carrego uma bela sacola florida. Feira em Uberaba é assim: colorida, barulhenta, divertida, com cheirinho de churrasquinho de gato e lo-ta-da! Todos esperam ansiosos pelo principal evento dominical da cidade. Enquanto mamãe se mistura às outras senhoras discutindo o preço do tomate e experimentando um gostoso abacaxi, me pego a observar aquela imensidão de pessoas que, em grupos ou sozinhas, por ali perpassam sem nenhuma pressa, afinal... é manhã de domingo. Em cada rosto cansado um sorriso animado, o corpo acompanhando uma música que toca na barraca ao lado. Crianças sendo puxadas pelos pais que nem sequer observam a boca lambuzada de sorvete barato que comprou ali perto. E o pastel com garapa! Ah! Essa é a vedete da festa! Vem gente lá do centro da cidade só para experimentar essa gostosura da feira da “Badia”. Tem aqueles que ficam em festa e bailes e acabam se encontrando em uma barraquinha de pastel para repor as energias. Famílias caminham felizes com aquele bonito galo amarrado para o almoço de domingo na casa da avó. Sem contar as barracas que durante a semana estão em outras feiras menores e não menos importantes nos bairros mais afastados da cidade. É hora de voltar, mamãe se aproxima com frutas, verduras, doces, ovos e até uma muda de flor. Vamos para casa após desfrutar de momentos ricamente divertidos que estão sempre tão perto da gente, mas que nem sempre os vemos com olhos de gratidão.

Aluna: Rafaella Vitória dos Santos, finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa em 2014
Professora: Luciene Ribeiro de Carvalho Otaviano Escola: E. M. Adolfo Bezerra de Menezes – Uberaba (MG) 

sábado, 10 de dezembro de 2016

[2ºCrônica] - A rua


    E como em todas as manhãs, liguei o rádio e as matérias sobre minha rua estavam sendo contadas. Aquela rua, que não era movimentada pela amizade e alegria contagiante de seus moradores, hoje é conhecida pela violência. Não lembro dos bons tempos! Mas os moradores mais antigos falam que vez ou outra sempre se reuniam para comemorar datas festivas. Agora, porém, devido a violência, todos sentem medo de sentar nas calçadas para uma rodada de conversa como faziam.
   A minha rua, um dia, já foi viva e feliz com crianças correndo para lá e para cá, brincando, se divertindo. Um lugar de crianças felizes! Hoje essa animação só existe nas lembranças daqueles que tiveram  as crianças grnde sorte de aproveitar aqueles bons tempos... Hoje as crianças, assim como os adultos, são mantidos dentro de casa, jogando videogame e assistindo TV, simplesmente por que o mundo além de sua casa é perigoso.
   A rua chora, pois está triste e solitária, sem  a companhia dos moradores para com ela sonhar nas belas e apaixonantes luas cheias, sem a gostosa risada das crianças que em outros tempos ali se divertiam.
   Hoje tudo que escuto sobre a rua Brasília, na cidade de Arapiraca, são histórias assustadoras de assaltos, violência, e por isso ela chora, desejando um dia ser feliz outra vez.

Autora: Olga,9º ano

[2º Crônica] - O nosso bosque


Quando fizeram era lindo, mas com o tempo isso acabou, as pessoas não entendem que nada dura para sempre. Em tempo de festa acontecem vários eventos, que acontecem de várias maneiras, chega o trio elétrico, as barracas e as bebidas. As pessoas que estão em casa morrem de ansiedade, querendo chegar,  não aquentam e vão mais cedo chegando lá elas não veem nada porque além de não chegar ninguém elas estão isoladas, mas com o tempo vai chegando muitas pessoas e logo tem um monte de fãs. Todos escutam a música e o evento começa, passa muito tempo muita gente pulando e se divertindo. Porém, quando acaba a festa as pessoas que estão lá não tem consciência de nada e deixa aquela sujeira no chão e nem todo mundo sabe que pode acabar com o nosso bosque

Autor: Deivison, 9º ano




sábado, 3 de dezembro de 2016

[2º Crônica] - Crônica


Bom, a minha rua é muito calma. Um certo dia fiquei reparando a minha rua e as pessoas que a moram lá, tem vizinho de todo tipo comecei a reparar que as pessoas reclamam muito da vida que tem, mas nem todo mundo tem o que quer, mas sim o que pode. Na minha casa mora eu os meus pais e a minha vó temos o que precisamos, mas tem muita gente que reclama por não ser rica, porém tem gente que nem um teto para morar tem, nem o que come tem e ainda é feliz mesmo morando na rua.
Eu reparei em uma cena muito triste há um tempo a trás uma pessoa pediu um prato de comida na casa da minha vizinha ela fechou a porta na cara do moço, o rapaz saiu com a cabeça abaixada e com a lágrima no olhar. Na mesma hora eu chamei o moço e perguntei se ele queria um prato de comida, eu entreguei e ele disse: “Obrigada” mas falou uma frase que nunca saiu da minha cabeça “muito obrigada menina que deus ilumine sua vida”.


Autora: Carol,9º ano

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

[2º Crônica] - Vamos nos mudar!

                                                                
Era um dia comum de domingo, acordo tranquila e vou até o quarto de minha mãe olhar se a mesma acordou, mas, não a vi lá. Fui à cozinha, ela não estava lá, porém logo a vi abrindo a porta.
- Onde a senhora estava!? – Eu disse.
- Acertando com o homem que vai levar a nossa mudança – Respondeu-me ela.
- O que!? Nós vamos nos mudar?
- Sim. Você vai gostar do lugar!
Naquele momento fiquei em choque, íamos nos mudar para um lugar extremamente longe do centro e da minha escola, eu teria que pegar ônibus pra tudo, o que tem de bom nisso!?
Logo depois fomos encaixota nossas coisas e colocar no caminhão de mudança, foi tudo muito rápido, não tínhamos muitos móveis e minha ficha ainda não tinha caído.
Fomos seguindo de carro atrás do caminhão, eu, claro, com a cara na janela, observando tudo ao meu redor: crianças brincando, pessoas vendendo coisas em suas portas. É, tudo normal! Nada de interessante até agora – pensei. Até que passamos a zona urbana de Arapiraca e estramos na sua zona rural... Eu nunca tinha visto um lugar tão belo, abro a janela para que o vento sopre em meus cabelos, logo, sinto aquele cheiro de terra molhada e o som de folhas das grandes árvores. Nunca havia sonhado que em Arapiraca houvesse um lugar tão belo que fizesse você se esquecer de todo aquele estresse que você passa no centro, vários carros buzinando, pessoas brigando...Tudo isso fica para trás.

Chegamos na porta da nova casa era branca tinha um jardim perfeito na frente...Olhei para minha mãe com um sorriso de orelha a orelha como quem aprova e agradece pelo local.

Autora: Mirele, 9º ano

[2º Crônica] - O Calçamento


Minha infância não foi muito divertida, mas teve uma época, e que época! Que calçaram a minha rua!
Uma das épocas mais legais,  eu digo época por que demorou muito para terminar por completo. Isso foi um dos momentos mais marcantes na minha rua, pois já aconteceram alguns acidentes por conta dos buracos.
Lembro de tudo, muitas crianças brincando na rua, entrando na encanação da rua. Voltávamos para casa todos sujos de terra, nossas mães brigavam um pouco, talvez bastante.
Com um mês calçarama rua por completo, isso acabou co  a felicidade das crianças, mas os adutos ficaram felizes com o término do calçamento, hoje a rua é calçada e limpa, porém sem nenhuma criança brincando como antes. 

Autora: Marcela, 9° ano

[2º Crônica] - Minha rua no natal


Em minha rua, tudo é calmo e pacato, poucas coisas animadas, até nas festas natalinas. No entanto, existem coisas simples que me chamam a atenção, o jeito que cada um olha para o próximo, as pessoas ficam mais caridosas. 
Na minha rua existem uma campanha no natal, doar um presente para uma criança carente, acho isso muito bonito, mas por que só no Natal? De que adianta um presentinho no natal, e a miséria do resto do ano? Porém só de olhar os olhos de cada criança recebendo uma doação, da pra perceber que para elas esse pequeno presente faz uma grande diferença.
 Cada um da rua tem a sua bondade, uns dão doces para as crianças, tem vizinho que faz festa e chama todos na vizinhança, cada um leva uma comida diferente, a rua fica em clima de paz e amor, como se um espírito de leveza entrasse em cada um e trouxesse um ar puro dentro deles, pois assim é o natal faz as pessoas terem um senso de compaixão pelo próximo. Ah! como eu queria que fosse natal todo dia para nada mudar e todos continuarem assim... em paz.

Autora: Paola, 9º ano

[2º Crônicas] - Naquela pracinha


Havia muito assalto de manhã, de tarde ou de noite, não importava a hora. Toda manhã eu passo por lá, toda manhã ela fica me olhando. Às sete horas da manhã, enquanto eu passava por lá, na minha frente reparo um assalto acontecendo, havia duas meninas indo para a escola pela pracinha e de repente para uma moto, o homem da moto anuncia: “Passa o celular”, sem ter como correr, elas entregam.
Outro dia a mesma coisa, outro assalto acontecendo naquela mesma pracinha, por trás da minha casa. Com esses assaltos a pracinha foi ficando sem graça, as crianças que costumavam jogar bola lá pararam de ir. De noite pessoas fumando e bebendo, ninguém se arriscava mais passar por lá. Acabei ficando com medo e não passando mais por lá, agora só vou pelo outro lado da rua.
Naquela pracinha onde eu brincava todos os dias, andava de bicicleta. Bichinha da pracinha, esta ficando cada vez mais sem graça, mais triste, mais machucada.
Que bom! Resolveram trazer aquela alegria de volta, fizeram um parquinho, com escorregador e balancinho. Agora sim! Ficou uma gracinha. E com aquela multidão de crianças e pais foram acabando os assaltos. Que bom, agora posso passar por lá novamente.

Autor: Erilaine, 9º ano

[2º Crônica] - Gesto Simples


Em um momento de correria pela cidade onde vivi, fui em busca de enfeites decorativos para a festa, em um momento consigo encontrar um minuto de descanso. Entro em uma lanchonete, a mais próxima que encontrei e antes de escolher qualquer coisa, só sento, fecho os olhos por 3 segundos a fim de relaxar e volto a minha postura.
Olhando através da vidraçaria da lanchonete, já com o lanche em mãos, deparo-me com uma mulher muito elegante por sinal, abordando um garoto que estava sentado em frente à igreja que havia naquele lugar, um garoto totalmente sujo e com uma feição triste.
Em um piscar de olhos, a mulher passa pela porta do local segurando a mão da criança que já não se continha de tanta felicidade, nem aparentava ser a mesma criança de 2 minutos atrás.
Chegando em frente ao balcão e muito próximo de mim, a mulher abaixou-se para ficar à altura da criança e lhe pede uma coisa: “_Escolhe o que você quiser”.
A criança em um gesto de surpresa misturado com emoção, com os olhos cheios de lágrimas lhe pergunta: “_Sério?”. E a mulher sem demonstrar incerteza alguma em seu tom de voz diz: “_É claro!” sendo assim, a criança faz o pedido.
Olho por toda a lanchonete, e não vejo mais ninguém além de mim observando aquela cena. Quando volto a olhar a criança, ela olha para mim com um enorme sorriso estampado no rosto, retribuo o sorriso com a mesma intensidade. Retiro-me dali muito feliz em saber que em um mundo de tanta crueldade, ainda existem pessoas que se importam umas com as outras.

Autora: Márcia, 9º ano

[2º Crônicas] - As diferenças das famílias


Certo dia, passo a observar os vizinhos do lugar em que vivo, principalmente duas famílias, uma com ótima estabilidade financeira, já a outra bem simples.
A primeira família podia ser bem estruturada, mas não tinham felicidade e união, pelo que dava para se notar, somente os bens materiais. O pai e a mãe de família sempre gastavam com coisas desnecessárias e sem dar valor nenhum à filha mimada, que tinha tudo que queria sem merecimento algum, destratava até a sua babá, sem afeto nenhum por ela. 
Enquanto que a família simples tinha uma mãe que sempre dava o melhor de si pela família. O pai por sua vez, se esforçava para ter seu ganha-pão, e a filha contentava-se com tão pouco sempre na simplicidade e na honestidade. Com isso tudo, observei que dinheiro não compra amor, honestidade, inclusive felicidade.

Autor: Renato, 9º ano

[2º Crônica] - Silêncio


Na rua em que moro o silêncio ecoa por todo lado, até parece um pouco assustador, a calma dessa rua me irrita muito às vezes, mas até que é bom, dá para ficar na rua a noite e passear de bicicleta sem me preocupar com assaltos ou brigas, quase sempre ouço alguns gritos e passos fortes na rua, são as crianças se divertindo em um bom pega-pega e também um grito furioso de uma mãe chamando seu filho que volta para casa morrendo de medo de apanhar.
As pessoas ficam dentro de casa com seus parentes assistindo tv e se divertindo entre si, e alguns velhinhos sentados em frente de suas casas falando sobre qualquer coisa até tenho a impressão de ouvir as cadeiras dos velhinhos resmungarem sobre seus donos, bem é uma rua calma, segura e silenciosa.

Autora: Jane, 9º ano

[2º Crônica] - A velha árvore


Já faz tanto tempo, mas é tão viva a lembrança, que ainda a vejo como meu consolo.
Aquela árvore frondosa e amiga, que me acolhia ao abrigo do sol, da chuva e até do vento impiedoso.
Desde pequeno, antes de conhecer o mundo eu aprendi a procura-la e fazer dela minha ponte de boas lembranças.
Quantas vezes, rindo ou chorando, encostava-me no seu tronco acolhedor: falando-lhe minhas alegrias ou minhas tristezas.
Parecia que mesmo ela muda e insensível ela me transmita sua compreensão e o seu consolo.
Eu também a entendi, e chegava mesmo a ficar triste ao vê-la perder as folhas no impiedoso outono e encurvar-se pelo impulso do vento nos dias de chuva e temporal.
Entretanto, eu me transformei, mais ainda hoje, sem ter um abrigo para me acolher na solidão, relembro com saudades daquela arvore amiga, que se perde na distância das estradas que nos separa.
Costumávamos ao sair da escola, mesmo morrendo de fome, ensaiar e íamos dançar toda tarde. Após dançar íamos de encontro aquela velha árvore. Costumávamos ficar lá, sentados sob aquelas folhas que eram nossas, contávamos nossos segredos uns aos outros, mas hoje o que resta é saudade.

Autor: Cristovão, 9ª ano



1.2 Atividade


Fizemos uma atividade envolvendo as figuras de linguagem; já que, tanto para o gênero crônica quanto para os demais gêneros essas são de grande utilidade. Os alunos foram divididos em 3 equipes, cada uma teve que elaborar um cartaz(Fig 1) com uma tabela exemplificando as figuras de linguagem previamente trabalhadas

Fig 1: Cartazes elaborados pelos estudantes
Antes da última produção com o gênero crônica apresentamos dois textos finalistas da Olimpíada  de Língua Portuguesa em 2014:



Logo depois solicitamos que os alunos elaborassem crônicas a partir de tema proposto: "O lugar onde Vivo", para a Olimpíada de Português, que foram corrigidas e reescritas. Essas são as crônicas finais:

Fotos














[1º Crônica] - A descoberta de um anjo


Andando pelas ruas de São Paulo observei um garoto na rua, era baixinho, e estava completamente sujo. Eu o ignorei, mas, ao me aproximar percebi que ele morava ali mesmo, na rua., pois tinha um papelão ao seu lado e outras coisas sujas.
            Comecei a me tocar de que reclamava muitos da minha vida e nem sequer percebia que deveria agradecer pelo teto e comida que tenho. Olhei mais uma vez para ele e tive dó. Ele deveria ser infeliz ali sozinho, pensei.
-Olá! - comprimente-o com um sorriso
- Oi, moça! - Ele disse sorridente
- Como vai? - Indaguei
- Bem, e você? - Ele pegou um ursinho marrom, cujo faltava um olho e estava sujo
- Estou ótima! - sorri - Onde estão os seus pais?
- Eu não sei. - Falou, e abraçou carinhosamente o seu ursinho - Eles foram embora há algum tempo - O garoto falou, e estranhamente sorri.
- Sente falta deles? - Perguntei
- Um pouco. Mas agora tenho amigos, eles são incríveis! - Sorriu
- E quem são eles? - Perguntei ligeiramente ansiosa
- São um monte de você! - Ele respondeu.
Franzi o cenho e perguntei:
-”Um monte de você “? Como assim?
- São as pessoas boazinhas como você que vem me visitar. Eu chamo de anjinhos que o papai do céu enviou depois que pedi muito.
Fiquei impressionada.
-Eu sou muito feliz por ter anjinhos comigo. Obrigado por ser um deles! Agradeço ao papai do céu por alguns anjinhos olharem pra mim. Minha vida é maravilhosa! - Ele falou e começou a rir.
Estava perplexa! Não percebi, mas escorria algumas lágrimas pelo meu rosto.

Voltei para cada com uma mente totalmente diferente da qual havia saído. Descobri que podia ser um anjo para alguém, e o mais importante: fiz um novo amigo.

Autora: Cíntia,9º "B" 

[1º Crônica] - Parabéns, é o seu dia


Estamos a sós em casa, mamãe acabara de me pentear, me vestiu com um vestido dourado que não me recordava ter e que quase não me cabia mais, mesmo assim era um belo vestido. Meu belo vestido.
Meu irmão logo chegou com meu pai, eles trouxeram uma sacola branca e a puseram sobre a mesa, chamou mamãe que trouxe um embrulho nas mãos. Ela se dirigiu até mim, me abraçou e disse: “Parabéns, é o seu Dia!” No embrulho que ela me trouxe havia uma boneca de pano velha, seus cabelos eram laranja, ela parecia triste.
Meu pai abriu a sacola e tirou de lá um bolo pequeno, olhei para ele e sorri. Então pegamos algumas velas, meu irmão apagou a luz e cantamos “Parabéns para você, parabéns para você…” então soprei as velas.
E no meio daquela escuridão, sorri e lembrei-me da porta quebrada, das paredes rachadas e sem tinta, o sofá com a estofa saindo, do vestido dourado apertado, meu vestido! Minha cada, minha vida.


Autor: David, 9° ano.

[1º Crônica] - Pedro, o empresário


Um certo dia, estava Maria com seu esposo e seu filho. Seu esposo, Pedro, viajou para bem longe a trabalho e deixou seu filho com sua esposa por certo tempo. Sua casa era rodeada de cerca e ela ouviu um barulho em seu quintal, com muito medo tentou ligar para seu marido, ele ficou bastante assustado e pegou rapidamente o avião para voltar.
Ela ligou para a polícia e uma atendente disse para que ela ficasse calma que poderia ser apenas gatos. Seu marido ainda não estava em casa e ela com muito medo, não por ela, mas por seu filho Joãozinho, ligou novamente.
- Estão tentando quebrar a porta - mas a polícia não chegava, diziam que não tinha viatura no momento.
Pedro já estava quase chegando de viagem, ele era um empresário muito famoso, ficou um tanto assustado, pois a polícia não atendia. Sua mulher já muito brava, ligou para a polícia e disse:
- “Não precisa mais vir, só chama a samu, tá?! Por que já dei um jeito no ladrão com uma arma que meu marido tinha guardado.”.
De repente chega cinco carros da polícia, dois helicópteros, uma equipe de TV. Batem na porta já nervosos e perguntam: “Cadê, quem você matou?” E a mulher cujo nome era Maria sorrindo diz: “Há três minutos não tinha policial nenhum disponível, não é mesmo?” Os policiais pegaram o ladrão e seu marido chegou de viagem.


Autora: Jackeline, 9° ano 

[1º Crônica] - Pedido de namoro


Em um dia muito bonito, fui chamar meus amigos para irmos ao shopping. Eles falaram que iriam, fui me arrumar e encontrar os demais. Ao chegarmos no shopping, disseram para irmos ao cinema e eu concordei. Enquanto eles estavam comprando os ingressos, eu estava observando a nossa volta e reparei que tinha um casal lá perto, me aproximei para tentar ouvir o que eles conversavam, quando cheguei perto o suficiente, o garoto estava falando sobre namoro sério, porém, a garota não queria namorar agora. Ele por sua vez, estava tão apaixonado que subiu em um banco e disse bem alto: “Você quer namorar comigo?” Todos que estavam lá, acharam a cena muito fofa, ela de tão emocionada disse que sim. Ambos choraram, logo todos embalados por aquela emoção puseram-se a bater palmas e eles saíram de lá tão felizes. Formavam um lindo casal. Eu gostei de eles terem ficado juntos, isso foi sentimental. Em seguida entrei no cinema e fui assistir.

Autora: Alane, 9° ano


[1º Crônica] - O morador de rua


Em um dia muito lindo, eu me propus a fazer um experimento. Nesse dia, talvez, não tivesse percebido que ele mudaria para o resto da minha vida o meu jeito de pensar sobre os moradores de rua. Meu objetivo com esse experimento era dar uma quantia de 50,00 a um morador de rua e segui-lo para ver com o quê ele iria gastar esse dinheiro.
O experimento transcorreu da seguinte forma: Nesse mesmo dia, bem cedo, me aproximei de um morador de rua, o qual estava muito mal vestido é sujo, mas tinha uma aparência muito nobre. A seguir lhe entreguei os 50,00 e ele com lágrimas nos olhos me disse que ninguém havia dado tanto dinheiro assim para ele em toda sua vida de morador de rua e que iria utilizar esse dinheiro sabiamente.  
Depois daquele momento, começou a caminhar pela cidade e eu fui atrás o observando. Transcorrido um momento ele entrou em uma lanchonete a qual tinha um dos bares mais conhecidos da cidade, e por um instante pensei que iria acontecer o meu pior temor, pensei que ele iria gastar todo o dinheiro com álcool. De repente o vi sair da lanchonete com uma sacola de comida e me alegrei muito ao saber que não tinha gasto tudo em álcool.
Em seguida, ele continuou caminhando até chegar em uma praça onde estava descansando um grupo de moradores de rua e com um grande sorriso no rosto, entregou um pão a cada um deles.  Vendo isso, eu me aproximei dele e o abracei. Então o parabenizei por sua nobre atitude.


Autor: Yuri, 9° ano. 

[1º Crônica] - Um fim


Sentada na praça meio de longe, avisto uma garota a espera de alguém, parece aflita. Olha para um lado, olha para o outro, e então chega um garoto, parece abalado, chateado e muito confuso. Eles começam a conversar, parecem discutir, apontam um para o outro, o garoto parece tentar acalmá-la e tenta se explicar. De repente um grito: “chega!”, e meio de longe, ainda consegui avistar as lágrimas de dor naquele rosto triste daquela garota. Consegui sentir a dor que envolvia aquele casal.

No rosto daquele garoto não havia um sinal de alegria, ou de sorriso, havia arrependimento. Ele ficou calado, quieto, imóvel, ela pegou a sua bolsa e foi embora. O garoto olhou para os lados e com a cabeça baixa chorou, depois de um tempo ele foi embora, para qualquer pessoa parecia uma simples briga de casal, mas descrevendo detalhe por detalhe não é, e esta é a minha primeira crônica.

Autora: Jane, 9º ano

[1º Crônica] - Simplesmente amor


Eu não sou uma pessoa muito emotiva, mas enquanto eu andava por uma rua qualquer, reparei em algo que me chamou a atenção: um belo casal de idosos. Eles aparentavam estar tão apaixonados que eu quis saber mais sobre aquele lindo casal.
Eu não aguentei de tanta curiosidade e perguntei a quanto tempo eles estavam juntos, me olharam com um olhar doce e disseram-me que estavam a mais ou menos 50 anos. Me surpreendi. Para tentar entender mais, perguntei qual era o segredo para conseguirem ficar juntos por tanto tempo e me responderam sorrindo… “Simplesmente amor!” 


Autora: Paola, 9° ano 

[1º Crônica] - O primeiro aniversário


Voltando do trabalho em um dia chuvoso, vejo um menino no meio da chuva e todo mundo passando por ele como se ele não existisse. Então perguntei a ele o que estava acontecendo, ele falou que estava com fome e que não comia a dias, logo comprei um bolo para ele. Mas, quando voltei para o lugar onde ele estava, o garoto havia adormecido na porta de uma loja. Então coloquei o bolo ao lado dele e fui embora.  
No outro dia quando estava indo para o trabalho, vi o menino batendo palmas para ele mesmo. Perguntei qual era o motivo para aquilo, ele me agradeceu e falou que era seu aniversário. A mãe da criança começou a chorar, e disse que este era o seu primeiro aniversário e que nunca o tinha visto com um som daquele antes.


Autor: Josué, 9° ano 

[1º Crônica] - O lado bom da vida


Queria fazer uma pergunta para você que está lendo:
A vida tem um lado bom? Se tiver não estou vendo
Olho para um lado e para o outro.
Pensam até que sou louco, por andar pelas ruas procurando um motivo.
Um propósito maravilhoso, para arrancar o meu sorriso.
Não entendo o porquê de a vida ser tão complicada
O tempo passa e parece que não mudou nada.
Minha vida tem vezes que é tão trágica, que eu queria até não se lembrar de nada, assim feito mágica.
Mesmo querendo tanto isso, procuro esquecer, pois sei que são os problemas que nos fazem amadurecer.
Para finalizar peço a sua atenção, mesmo se a vida tiver um lado bom, ou não, aproveite cada segundo meu irmão, pois o tempo é como o vento, passa despercebido e ainda por cima, correndo.
Então, mesmo com toda dificuldade faça de tudo para aproveitar um momento de felicidade.
Agora vou responder minha própria pergunta o lado bom da vida, onde está? Só te digo uma coisa, vai à igreja que você irá encontrar. 

Autora: Beatris, 9ºano

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

[1º Crônica] - Acabando com os assaltos



Era, ou pelo menos parecia ser um dia normal. Entrei no ônibus, sentei e logo me distraí com um livro, até aí tudo bem, mas, de repente sou surpreendida por um homem que anuncia um assalto. Todos do ônibus ficaram paralisados, eu principalmente, pois não tinha nada para oferecer, ainda bem que ele não me notou, graças à quantidade de pessoas presentes no ônibus.
Depois disso procurei a delegacia e contei o acontecido na esperança de providências. Infelizmente tive minhas expectativas frustradas.
-O que o ladrão levou dos passageiros? - perguntou-me uma moça que atende as ocorrências na delegacia.
-Pelo que vi alguns celulares e dois notebooks, de mim não levaram nada.
Ela sorri.
-E o que você acha que podemos fazer? Se ao menos ele tivesse machucado alguém. - disse sendo irônica.
Retirei-me dali indignada
No dia seguinte, voltei à delegacia.
- Moça, acabo de descer do ônibus, eles assaltaram novamente, mas dessa vez eles saíram quebrando o ônibus e ameaçaram explodi-lo se alguém não entregasse todos os pertences, algumas pessoas não tinham nada para oferecer, lançaram a bomba e saíram correndo. Todos os presentes no ônibus conseguiram correr, mas a explosão a sobrinha do prefeito. Mas… se você apelar para a imprensa eles podem fazer isso novamente. E a sobrinha do prefeito não ficou muito queimada, pois o socorro chegou logo.
Dias depois vejo uma reportagem no jornal, dizendo que prenderam uma quadrilha que assaltavam ônibus. Policiais se “disfarçaram” de passageiros comuns e quando anunciaram o assalto a polícia pegou-os em flagrante           

É… “valeu apena mentir”

Autora: Mirele. 9º ano

[1º Crônica] - Desde então eu amo quinta-feira


Era quinta-feira, 16h da tarde, quando resolvi sair um pouco para me distrair.  O dia estava lindo, muitos pássaros e cheiro de rosas no ar, com clima tão bom, pensei em saborear um vinho.  Sentei em uma mesa do mais belo boteco da cidade e avistei um garoto lindo, no momento me surpreendi com tanta beleza, ele era exageradamente lindo!
Alguns minutos depois ele sentou-se ao meu lado e disse: - Oi, eu estava te observando de longe e simpatizei com você. Passados alguns 20 minutos de conversa e conhecimento ele resolveu diferenciar um pouco o nosso papel.
Caro leitor, além de ele ser dono de uma é exuberante beleza, ele era um grande comediante. Morria de rir a cada piada que ele contava. Ao lembrar desse dia, penso que poderia passar séculos rindo.

Miguel. Esse era o seu nome. Coincidência! Miguel é o nome de um anjo e ele, para mim, é quase um. Alto, magro, pele clara e com uma barba bem feita. Mantemos contato até hoje, ele é um grande “amigo”, que bom que decidi sair naquela linda tarde de quinta-feira. 

Autora: Júlia, 9º ano

[1º Crônica] - Chamando a polícia

Estava dormindo quando acordei com vontade de beber água.  Ouvi alguns barulhos estranhos vindos de lá de fora, fui andando lentamente quando de repente olha para a janela e vejo uma sombra dançando. Na minha mente se passava muitas coisas, talvez fosse um ladrão ou talvez fosse um vizinho.
Liguei para polícia, disse o que estava havendo e passei o endereço.                 
- Oi, liguei para dizer que tem alguém no meu quintal. Não precisa ter pressa, pois já dei uma facada no ladrão.
Liguei novamente e perguntei se já estavam chegando e uma mulher falou que já havia mandado uma viatura. Quando ela terminou de falar, apenas a agradeci. Olho para a rua e vejo um carro da polícia com um som bem alto, olho e fico sem entender, mas depois aparecem três motos da polícia, quatro carros, dois helicópteros, um da polícia e outro de um programa de TV. Daí veio e prendeu o ladrão, falou um pouco e final feliz.


Autora: Valesca, 9° ano 

[1º Crônica ] - A crônica do mesmo dia

Um dia de quarta-feira, acordei com muito sono e fui me arrumar para ir à escola. Quando terminei fui para escola, começaram as aulas e comecei a estudar as matérias, quando acabaram as horas de aula, fui para casa, já era hora do almoço. Depois de ter almoçado fiquei um tanto cheia, quando fico assim, logo me dá sono.
Quando eu estava indo dormir, meu irmão me lembrou de que teríamos aula de português, fiquei um pouco chateada, pois queria dormir, porém acabei indo. Depois de alguns minutos que eu havia chego, a professora me mandou fazer uma crônica. Quando escutei, fiquei pensando no que eu iria escrever! Num desses pensamentos veio em minha mente fazer uma crônica sobre o que havia acontecido neste mesmo dia.
Fiz uma crônica sobre o que aconteceu desde que acordei, que fui para escola, sobre a crônica que tive que fazer na sala de aula de português.

Autora: Gabriela, 9° ano. 

[1º Crônica] - Aparência


         Na sexta-feira passada, Ana acordou e percebeu que havia alguma coisa diferente nela. Ao olhar no espelho, viu que estava um tanto abatida, de imediato foi tomar um banho para ver se seu aspecto de “morta-viva” iria melhorar. Terminou seu banho, vestiu-se e mais uma vez olhou-se no espelho, logo pode perceber que continuava com o mesmo aspecto de antes. Tomou café da manhã e foi para o trabalho. Ao chegar ao restaurante que onde trabalhava uma de suas colegas a olhou e disse: - Nossa, Ana! O que houve com você? Parece um tanto abatida. Ana não respondeu, apenas abaixou a cabeça e pôs seu avental para começar o trabalho.
Enquanto servia os clientes do restaurante, pensou em um motivo que explicasse o fato de sua aparência está abatida, já que um dia antes estava tão alegre. Ao acabar o expediente, dirigiu até sua casa e aquele pensamento ainda rondava sua mente. Não conseguia entender. Chegando em casa, pôs-se defronte ao espelho fazendo um tipo de análise, mas não obteve resposta para o seu pensamento. Tomou banho e foi assistir ao um filme na tentativa falha de se distrair. Depois de 10 minutos, percebendo que este pensamento não mudaria, recolheu-se e logo adormeceu. No dia seguinte notou que sua aparência não estava tão empalidecida quanto no dia anterior. Estava leve e revigorada.

Autora: Sandra, 9° ano. 

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

[1º Crônica] - Olhar que diz tudo


            A caminho da escola vejo duas crianças próximas a uma esquina onde irei entrar. Duas crianças que pareciam esperar algo na porta de uma casa, começo a observar essas crianças de aparência humilde e cabelos um pouco assanhados.
Começo a caminhar lentamente para observar o que elas esperavam tanto com um sorriso no rosto naquela casa tão simples. Aparece uma mulher se aproximando das meninas, com algo nas mãos e parecia estar contente.
Ergue as mãos para as meninas, elas demonstram gratidão e que estão muito felizes com o que a mulher lhes entregou. Chego mais perto, observo as crianças e vejo que estão muito alegres, olho para suas mãos, e vejo que seguravam algo muito firme.
Continuo me aproximando e vejo uma boneca meio velha, e dois vestidos meio rasgados, que pareciam caber nelas. Elas agradecem a mulher e olham para ela com um olhar sincero, abrem mais um sorriso, abaixam a cabeça e vão embora.

Autora:Erilaine, 9° ano

1.1 - Atividades desenvolvidas


   Durante este período de aprendizado, os alunos tiveram a chance de praticar a construção de textos de vários gêneros, dentre eles a crônica. Foram passados alguns textos em sala de aula para demonstrar como é a estrutura e os fundamentos desse gênero que serviram como pontapé inicial para a construção dos seguintes exemplares - feitos pelos estudantes:

Fotos



terça-feira, 15 de novembro de 2016

1.0 Atividade

Crônica

Em virtude da Olimpíada de português, o primeiro gênero escolhido foi a Crônica. Com este realizamos os seguintes trabalhos:
  • O que é crônica? (Fig1)
Fig1: Slide da primeira aula

  • Identificação e analise de crônicas:
    •  Quadro de características.
  • Tipos de crônicas:
  • Construção de cartazes sobre Figuras de linguagens;
  • Na tentativa de aproximar o gênero Crônica dos alunos, utilizamos como material de estudo voltado para o tema futebol e seus jargões a crônica:
  • Utilizamos as seguintes imagens para a primeira produção textual dos estudantes:
  • Fig2

      A prenda a chamar a polícia